Estamos em meados de
2020. Estamos vivendo um dos períodos de maior exceção do século XXI.
Estamos em guerra contra um vírus letal de alta transmissibilidade, principalmente entre idosos e portadores de doenças crônicas.
As regras de cuidado para evitar o contágio são similares ao de uma gripe. Porém, problemas surgiram!
Problema 1: a sofreguidão popular para proteger a si e aos próximos acarretou em uma grande corrida na compra de produtos para sua própria proteção e dos seus entes queridos, a ponto de acabar o estoque em alguns lugares.
Problema 2: os lojistas aproveitaram a crise para majorar seus preços ou limitar a quantidade comprada por consumidor.
O problema número 1 é esperado em situações de crise globalizada! Mas, o problema número 2, não!
A atitude dos lojistas de majorar os preços é considerado ato abusivo às relações comerciais e concorrenciais de mercado, do que acarreta a atuação do Procon e do CADE.
Por exemplo, em Fortaleza/CE, a atuação criminosa desenfreada dos empresários sobre os produtos e na fabricação de máscaras e de álcool em gel acarretou em multa no valor de R$ 13 milhões de reais.
Mas, poderia ter sido pior! Poderia ter levado o empresário à prisão.
Veja que a atuação do empresário não pode fugir às regras de mercado e da concorrência saudável, mesmo em tempos de exceção.
A atuação anticoncorrencial acarreta não só sanções financeiras, como também prejuízo a sua imagem e reputação perante à sociedade e parceiros.
E o que isso tem a ver com gestão estratégica? Tudo! A adoção da gestão adequada desenvolve a postura adequada do empresário, sócios e parceiros de agir conforme a lei e a ética.
Neste momento de crise, a ética e a solidariedade passam a ser muito mais valorizadas perante a sociedade, a ponto de que a sua ausência lhe acarreta não só prejuízo reputacionais, como a de não conseguir suportar a fase de exceção e, simplesmente, falir!
Não se deixe levar pelo medo ou ambição nesta guerra contra o Corona Vírus! Seja ético! Seja conforme!
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